quinta-feira, 23 de agosto de 2012

À meia-noite, com a lua por testemunha

"Adriana foi o meu primeiro amor correspondido. Era de outra cidade, nada muito longe, mas fora de mão para um garoto de 16 anos que não tinha carro. Durante um telefonema para tentar diminuir a saudade tive uma idéia tão absurda quanto apaixonada: pedi que ela saísse na varanda da casa dela naquela noite, pontualmente à meia-noite, e olhasse a lua. Eu, da janela do meu quarto, na minha cidade, no mesmo horário, faria o mesmo. E assim estaríamos juntos de alguma forma naquele instante."

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